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Assembleia
Presidente - Sérgio Manuel Teixeira da Silva - PSD
1º Secretário - Rui Cardos Lopes - PSD
2º Secretário - Susana Margarida Pereira Godinho - PSD
Vogal - Manuel Ribeiro Godinho - PSD
Vogal - Helder Martins Leonardo - PSD
Vogal - José Moreira Figueiredo - PSD
Vogal - Ana Patricia Ferreira Curado Alves - PSD
Vogal - Maria de Jesus Vicente Henriques Freitas - PS
Vogal - Manuel José Mota Bernardo - PS
Executivo
Presidente - Jorge Filipe Martinho Rosa - PSD
Secretária - Ana Luisa Soeiro Acto Canha - PSD
Tesoureiro - Clementino Diogo Alcobia Duarte - PSD
Simbolos Heráldicos
ORAGO: Nossa Senhora da Conceição
ÁREA: 34,59 Km2
Ordenação heráldica do brasão e bandeira Publicada no Diário da República, III Série de 09/07/1996
ARMAS – Escudo de prata, faixa ondeada de azul, acompanhada de uma pomba do Espírito Santo, de púrpura e, em ponta, da cruz da Ordem de Cristo, bordadura verde carregada de sete pinhas de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas : OLALHAS
Festa dos Tabuleiros
Jorge Filipe Martinho Rosa, Presidente da Freguesia de Olalhas, informa que as inscrições para os participantes no cortejo da festa dos Tabuleiros de 2019, decorrem entre os dias 05 de Janeiro até 05 de fevereiro, na secretaria da Junta.
Os Participantes têm de ter mais de 18 anos de idade.
Historia
Olalhas é uma freguesia portuguesa do concelho de Tomar, com 34,59 km² de área e 1 415 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 40,9 hab/km².
É composta pelas aldeias de Olalhas, Montes e Alqueidão e por vários lugares. Entre os lugares desta freguesia, destacam-se pela sua antiguidade, Vale de Idanha e Vialonga, além das já referidas aldeias. Pela dimensão, destacam-se ainda os lugares de Cardal, Vendas do Rijo, Amêndoa e Aboboreiras.
Albufeira da Barragem de Castelo de Bode, no Rio Zêzere, visto dos Montes (Olalhas).
Em 1159, Olalhas foi doada por D. Afonso Henriques aos Templários. D. Manuel I concedeu-lhe foral em 1514. A igreja matriz, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, foi sendo enriquecida em termos artísticos ao longo dos tempos. No século XVI, esta igreja teve a designação de Santa Maria da Piedade por ter sido edificada (1554) no local onde se encontrava outra igreja que se chamava Santa Maria da Piedade, construída pelos Templários.
Posteriormente designou-se por Santa Maria da Olalha, por se encontrar na localidade com o mesmo nome. A igreja de Olalhas foi a primeira, após a freguesia das Pias, a que se deu licença para ter pia batismal e que se pudesse nela fazer o ofício das fontes na véspera da Páscoa, como o testemunha à entrada, do lado direito, uma lápide que assinala a concessão da pia batismal, pelo Infante D. Henrique, em 1460. Revestida interiormente de azulejos antigos do século XVIII e dotada de uma talha valiosa, imagens, alfaias e de uma arquitectura única, esta igreja é, decerto, a mais bela e rica da zona rural do concelho de Tomar.
Esta localidade já foi sede de concelho.
Havia nesta freguesia minas de ouro, entretanto extintas.
O Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses refere que, no cimo de um pequeno outeiro, à cota de 285 m, situado na extrema nordeste da povoação de Olalhas, situado a 4 km a poente do Rio Zêzere e a 6,5 km a Sul da Vila de Ferreira do Zêzere, existem os vestígios de uma fortificação, o Castelo de Olalhas. Um castelo Solarengo construído, durante o reinado de D. Sancho I, pelo Alcaide-mor de Tomar.
D. Afonso de Noronha, Senhor e Comendador de Olalhas, foi o Quinto Vice-rei da Índia (1550-1554) após ter exercido funções como Capitão de Ceuta (1535-1549). Regressado ao Reino em Janeiro de 1555, D. Afonso de Noronha ainda foi mordomo-mor da infanta D. Maria, filha do Rei D. Manuel I e da Rainha D. Leonor.