História

Km2 de área
30
Habitantes
1000
Densidade populacional Hab/Km2
30

Olalhas é uma freguesia portuguesa do concelho de Tomar, composta pelas aldeias de Olalhas, Montes e Alqueidão e por vários lugares. Entre os lugares desta freguesia, destacam-se pela sua antiguidade, Vale de Idanha e Vialonga, além das já referidas aldeias. Pela dimensão, destacam-se ainda os lugares de Cardal, Vendas do Rijo, Amêndoa e Aboboreiras. Albufeira da Barragem de Castelo de Bode, no Rio Zêzere, visto dos Montes (Olalhas).

Posteriormente designou-se por Santa Maria da Olalha, por se encontrar na localidade com o mesmo nome. A igreja de Olalhas foi a primeira, após a freguesia das Pias, a que se deu licença para ter pia batismal e que se pudesse nela fazer o ofício das fontes na véspera da Páscoa, como o testemunha à entrada, do lado direito, uma lápide que assinala a concessão da pia batismal, pelo Infante D. Henrique, em 1460. Revestida interiormente de azulejos antigos do século XVIII e dotada de uma talha valiosa, imagens, alfaias e de uma arquitectura única, esta igreja é, decerto, a mais bela e rica da zona rural do concelho de Tomar.

Esta localidade já foi sede de concelho.

Havia nesta freguesia minas de ouro, entretanto extintas.

O Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses refere que, no cimo de um pequeno outeiro, à cota de 285 m, situado na extrema nordeste da povoação de Olalhas, situado a 4 km a poente do Rio Zêzere e a 6,5 km a Sul da Vila de Ferreira do Zêzere, existem os vestígios de uma fortificação, o Castelo de Olalhas. Um castelo Solarengo construído, durante o reinado de D. Sancho I, pelo Alcaide-mor de Tomar.

D. Afonso de Noronha

Senhor e Comendador de Olalhas, foi o Quinto Vice-rei da Índia (1550-1554) após ter exercido funções como Capitão de Ceuta (1535-1549). Regressado ao Reino em Janeiro de 1555, D. Afonso de Noronha ainda foi mordomo-mor da infanta D. Maria, filha do Rei D. Manuel I e da Rainha D. Leonor.